A Biblia Sagrada

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Assim diz o Senhor: Santifica-os na Verdade; a Tua Palavra (A Bíblia) é a Verdade. João 17:17

sábado, 26 de novembro de 2011

Lição da Escola Sabatina - 26 de Nov. a 3 de Dez. 2011 (Lição 10)


As duas alianças


Casa Publicadora Brasileira – Lição 1042011


Sábado à tarde
Ano Bíblico: 2Co:1–4

VERSO PARA MEMORIZAR: “Mas a Jerusalém lá de cima é livre, a qual é nossa mãe” (Gl 4:26).

Leituras da semana: Gl 4:21-31Gn 1:282:2, 33:1515:1-6Êx 6:2-819:3-6

Cristãos que rejeitam a autoridade do Antigo Testamento muitas vezes veem a promulgação da lei no Sinai como incompatível com o evangelho. Concluem que a aliança apresentada no Sinai representa uma época, uma dispensação, de um tempo na história humana em que a salvação tinha por base a obediência à lei. Mas pelo fato de que as pessoas não viveram à altura das exigências da lei, Deus (na opinião deles) anunciou uma nova aliança, a aliança da graça através dos méritos de Jesus Cristo. Este, então, é o seu entendimento das duas alianças: a antiga, com base na lei, e a nova, fundamentada na graça.

Por mais comum que essa visão possa ser, ela está errada. A salvação nunca foi pela obediência à lei. Desde o início, o judaísmo bíblico sempre foi uma religião de graça. O legalismo que Paulo estava enfrentando na Galácia era uma perversão, não apenas do cristianismo, mas do próprio Antigo Testamento. As duas alianças não são questões de tempo; em lugar disso, elas são um reflexo das atitudes humanas e representam duas formas diferentes de tentar se relacionar com Deus, formas que remontam a Caim e Abel. A antiga aliança representa os que, como Caim, equivocadamente confiam na própria obediência como meio de agradar a Deus. Em contrapartida, a nova aliança representa a experiência dos que, como Abel, dependem inteiramente da graça de Deus para realizar tudo o que Ele prometeu.



Domingo
Ano Bíblico: 2Co:5–7


Princípios da aliança


Muitos consideram a interpretação de Paulo sobre a história de Israel em Gálatas 4:21-31 como a passagem mais difícil em sua carta. Isso porque ela apresenta um argumento extremamente complexo, que exige amplo conhecimento das pessoas e eventos do Antigo Testamento. O primeiro passo para dar sentido a essa passagem é ter um entendimento básico de um conceito do Antigo Testamento que é central para o argumento de Paulo: o conceito da aliança.

A palavra hebraica traduzida por “aliança” é berit. Ela ocorre quase trezentas vezes no Antigo Testamento e se refere a um contrato obrigatório, um acordo ou um tratado. Por milhares de anos, as alianças desempenharam um papel fundamental na definição das relações entre pessoas e nações do antigo Oriente Próximo. Alianças muitas vezes envolviam o sacrifício de animais, como parte do processo de fazer uma aliança (literalmente “cortar”). A matança de animais simbolizava o que aconteceria a uma das partes, caso falhasse em cumprir as promessas e obrigações da aliança.

“De Adão a Jesus, Deus Se relacionou com a humanidade por meio de uma série de promessas da aliança que estavam centralizadas em um futuro Redentor, e que culminaram na aliança davídica (Gn 12:2, 32Sm 7:12-17Is 11). Para Israel no cativeiro babilônico Deus prometeu uma “nova aliança” mais eficaz (Jr 31:31-34) em conexão com a vinda do Messias davídico” (Ez 36:26-2837:22-28; Hans K. LaRondelle, Our Creator Redeemer [Nosso Criador e Redentor], Berrien Springs, Michigan: Andrews University Press, 2005, p. 4).

1. Qual foi a base da aliança original de Deus com Adão no Jardim do Éden antes do pecado? Gn 1:282:2, 315-17

Embora o casamento, o trabalho físico, e o sábado fizessem parte das provisões gerais da aliança da criação, seu foco principal era o mandamento de Deus de não comer o fruto proibido. A natureza básica da aliança era “obedecer e viver!”. Com uma natureza criada em harmonia com Deus, o Senhor não exigia o impossível. A obediência era a inclinação natural da humanidade. No entanto, Adão e Eva escolheram fazer o que não era natural e, nesse ato, não apenas romperam a aliança da criação, mas tornaram impossível o cumprimento de seus termos para os seres humanos, então corrompidos pelo pecado. Deus precisou encontrar uma forma de restaurar o relacionamento que Adão e Eva haviam perdido. Ele fez isso iniciando imediatamente uma aliança de graça, com base na promessa de um Salvador (Gn 3:15).

2. Leia Gênesis 3:15, a primeira promessa evangélica na Bíblia. Onde, nesse verso, você percebe a ideia da esperança que temos em Cristo?



Segunda
Ano Bíblico: 2Co:8–10


A aliança abraâmica


3. Que promessas da aliança Deus fez a Abrão em Gênesis 12:1-5? Qual foi a resposta de Abrão?

As promessas iniciais de Deus para Abrão formam uma das passagens mais poderosas do Antigo Testamento. Esses versos são todos sobre a graça de Deus. Foi o Senhor, não Abrão, que fez as promessas. Abrão não havia feito nada para obter ou merecer o favor de Deus, nem existe ali nenhuma indicação que sugira que Deus e Abrão de alguma forma trabalharam juntos para chegar a esse acordo. Deus fez todas as promessas. Abrão, em contrapartida, foi chamado a exercer fé na certeza da promessa de Deus, não uma pretensa e frágil “fé”, mas uma fé que se manifestou quando ele (com 75 anos de idade) deixou seus familiares e se dirigiu à terra que Deus havia prometido.

“Com a ‘bênção’ pronunciada sobre Abraão e, através dele, a todos os seres humanos, o Criador renovou Seu propósito redentor. Ele havia ‘abençoado’ Adão e Eva no paraíso (Gn 1:285:2) e depois ‘abençoou Deus a Noé e a seus filhos’ após o Dilúvio (9:1). Dessa forma, Deus tornou clara Sua promessa anterior de um Redentor que iria redimir a humanidade, destruir o mal e restaurar o paraíso (Gn 3:15). Deus confirmou Sua promessa de abençoar ‘todos os povos’ em Sua obra universal de proclamação do evangelho” (Hans K. LaRondelle, Our Creator Redeemer, p. 22, 23).

4. Após dez anos de espera pelo nascimento do filho prometido, que perguntas Abrão tinha sobre a promessa de Deus?Gn 15:1-6

Abrão acreditou, mas também teve dúvidas ao longo do caminho. Sua fé foi crescente. Como o pai do relato de Marcos 9:24, Abrão basicamente disse a Deus em Gênesis 15:8: “Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!”. Em resposta, Deus graciosamente assegurou a Abrão sobre a certeza da Sua promessa, ao entrar numa aliança formal com ele (Gn 15:7-18). O que torna essa passagem tão surpreendente não é o fato de que Deus tivesse entrado em uma aliança com Abrão, mas o quanto Ele estava disposto a ceder para realizá-la. Ao contrário de outros governantes do antigo Oriente Próximo, que rejeitavam a ideia de fazer promessas obrigatórias com seus servos, Deus não apenas deu Sua palavra, mas, simbolicamente, passando por entre os pedaços dos animais sacrificados, colocou em risco Sua própria vida nesse pacto. Jesus, no fim das contas, deu a vida para tornar Sua promessa uma realidade.

Quais são algumas áreas nas quais você deve estender a mão pela fé e crer no que parece impossível? Como você pode aprender a se manter firme, não importando o que aconteça?



Terça
Ano Bíblico: 2Co:11–13


Abraão, Sara e Hagar


5. Por que Paulo tinha uma visão tão depreciativa do incidente com Hagar? Que ponto crucial sobre a salvação foi apresentado através dessa história do Antigo Testamento? Gl 4:21-31Gn 16

Olugar de Hagar na história de Gênesis está diretamente relacionado ao fato de Abrão ter deixado de crer na promessa de Deus. Como uma escrava egípcia na casa de Abrão, Hagar provavelmente tivesse se tornado propriedade de Abrão como uma das muitas dádivas que Faraó deu a ele em troca de Sarai. O evento está associado com o primeiro ato de incredulidade de Abrão quanto à promessa de Deus (Gn 12:11-16).

Depois de esperar dez anos pelo nascimento do filho prometido, Abrão e Sarai permaneciam sem filhos. Concluindo que Deus precisava da ajuda deles, Sarai deu Hagar a Abrão como concubina. Se bem que estranho para nós hoje, o plano de Sarai foi bastante engenhoso. De acordo com os costumes antigos, uma escrava poderia servir legalmente como mãe de aluguel para sua patroa estéril. Assim, Sarai podia considerar como dela própria qualquer criança nascida de seu marido e Hagar. Embora o plano tenha gerado uma criança, não se tratava do filho que Deus havia prometido.

Nessa história, temos um poderoso exemplo de como mesmo um grande homem de Deus falhou em sua fé quando enfrentou circunstâncias assustadoras. Em Gênesis 17:18, 19, Abraão pediu a Deus que aceitasse Ismael como seu herdeiro. O Senhor, naturalmente, rejeitou essa oferta. O único elemento “miraculoso” no nascimento de Ismael foi a disposição de Sarai para compartilhar seu marido com outra mulher! Não houve nada fora do normal com relação ao nascimento de uma criança para essa mulher, uma criança nascida “segundo a carne”. Tivesse Abrão confiado no que Deus lhe havia prometido, em vez de permitir que as circunstâncias dominassem essa confiança, nada disso teria acontecido, e muito sofrimento teria sido evitado.

6. Em contraste com o nascimento de Ismael, considere as circunstâncias que envolveram o nascimento de Isaque. Por que essas circunstâncias exigiram tanta fé por parte de Abraão e Sara? Gn 17:15-1918:10-13Hb 11:11, 12

De que forma sua falta de fé nas promessas de Deus tem lhe causado sofrimento? Como você pode aprender com esses erros e confiar na Palavra de Deus, não importando o que aconteça? Que escolhas podem ajudar você a fortalecer sua capacidade de confiar nas promessas de Deus?



Quarta
Ano Bíblico: Gl:1–3


Hagar e o Monte Sinai (Gl 4:21-31)


7. Que tipo de relação de aliança Deus desejava estabelecer com Seu povo no Sinai? Quais são as semelhanças entre essa aliança e a promessa de Deus a Abraão? Êx 6:2-819:3-6Dt 32:10-12

Deus queria partilhar com os filhos de Israel no Sinai a mesma relação de aliança que havia compartilhado com Abraão. De fato, existem semelhanças entre as palavras de Deus em Gênesis 12:1-3 e Suas palavras a Moisés em Êxodo 19. Em ambos os casos, Deus enfatizou o que Ele faria por Seu povo. Ele não pediu que os israelitas prometessem fazer qualquer coisa para obter Suas bênçãos; em vez disso, eles deviam obedecer como uma resposta a essas bênçãos. As palavras hebraicas traduzidas como “obedecer” e “guardar” em Êxodo 19:5, literalmente significam “ouvir”. Essas palavras de Deus não implicam em justiça pelas obras. Pelo contrário, Ele queria que Israel tivesse a mesma fé que caracterizava a resposta de Abraão a Suas promessas (pelo menos na maior parte do tempo!).

8. Se a relação de aliança que Deus ofereceu a Israel no Sinai é similar àquela dada a Abraão, por que Paulo identificou o Monte Sinai com a experiência negativa de Hagar? Êx 19:7-25Hb 8:6, 7

A aliança no Sinai foi destinada a apontar a pecaminosidade da humanidade e o remédio da graça abundante de Deus, simbolizada nas cerimônias do santuário. O problema com a aliança do Sinai não estava com Deus, mas com as promessas defeituosas do povo (Hb 8:6). Em vez de responder às promessas de Deus com humildade e fé, os israelitas responderam com autoconfiança. “Tudo o que o Senhor falou faremos” (Êx 19:8). Depois de viver como escravos no Egito por mais de 400 anos, eles não tinham uma concepção verdadeira da majestade de Deus nem da extensão de sua própria pecaminosidade. Da mesma forma que Abraão e Sara tentaram ajudar Deus a cumprir Suas promessas, os israelitas procuraram transformar a aliança da graça de Deus em uma aliança de obras. Hagar simboliza o Sinai, no sentido de que ambos revelam tentativas humanas de salvação pelas obras.

Paulo não afirma que a lei dada no Sinai era ruim, tampouco que havia sido abolida. Ele estava preocupado com o equívoco legalista dos gálatas em relação à lei. “Em vez de servir para convencê-los da absoluta impossibilidade de agradar a Deus pela guarda da lei, a lei alimentava neles uma determinação profundamente arraigada de depender de recursos pessoais a fim de agradar a Deus. Assim, a lei não servia ao propósito da graça de conduzir os judaizantes a Cristo. Em vez disso, ela os separava de Cristo” (O. Palmer Robertson, The Christ of the Covenants [O Cristo das Alianças], Phillipsburg, New Jersey, Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1980, p. 181).



Quinta
Ano Bíblico: Gl:4–6


Ismael e Isaque hoje


O breve esboço que Paulo fez da história de Israel se destinava a combater os argumentos apresentados pelos seus adversários, que afirmavam que eram os verdadeiros descendentes de Abraão e que Jerusalém – o centro do cristianismo judaico e da lei – era sua mãe. Os gentios, conforme a acusação deles, eram ilegítimos. Se eles quisessem se tornar verdadeiros seguidores de Cristo, deviam primeiramente se tornar filhos de Abraão, submetendo-se à lei da circuncisão.

A verdade, Paulo disse, é o oposto. Esses legalistas não eram os filhos de Abraão, mas eram filhos ilegítimos, como Ismael. Ao colocar sua confiança na circuncisão, eles estavam confiando “na carne”, como Sara fez com Hagar e como os israelitas fizeram com a lei de Deus no Sinai. Os cristãos gentios, no entanto, eram filhos de Abraão não pela descendência natural, mas, como Isaque, pela linhagem sobrenatural. “Como Isaque, eles eram um cumprimento da promessa feita a Abraão... Como Isaque, seu nascimento na liberdade era o efeito da graça divina; como Isaque, eles pertenciam à coluna da aliança da promessa” (James D. G. Dunn, The Epistle to the Galatians [A Epístola aos Gálatas], Londres: Hendrickson Publishers, 1993, p. 256).

9. O que os verdadeiros descendentes de Abraão enfrentarão neste mundo? Gl 4:28-31Gn 21:8-12

Ser o filho prometido trouxe a Isaque não somente bênçãos, mas também oposição e perseguição. Em referência à perseguição, Paulo tinha em mente a cerimônia de Gênesis 21:8-10, em que Isaque foi honrado e Ismael apareceu zombando dele. A palavra hebraica em Gênesis 21:9, significa literalmente “rir”, mas a reação de Sara sugere que Ismael estava zombando de Isaque ou ridicularizando-o. Embora o comportamento de Ismael possa parecer insignificante para nós hoje, ele revelava hostilidades mais profundas, numa situação em que o direito de primogenitura da família estava em jogo. Muitos governantes da antiguidade tentaram assegurar sua posição eliminando rivais em potencial, incluindo irmãos (Jz 9:1-6). Embora Isaque enfrentasse oposição, ele também desfrutava todos os privilégios do amor, proteção e favor relacionados com a condição de ser o herdeiro de seu pai.

Como descendentes espirituais de Isaque, não devemos ficar surpresos quando sofremos dificuldades e oposição, mesmo dentro da própria família da igreja.

De que forma você tem sofrido perseguição, especialmente dos mais próximos de você, por causa de sua fé? Responda a esta pergunta difícil: você tem perseguido outras pessoas por causa de sua fé?



Sexta
Ano Bíblico: Ef 1–3


Estudo adicional


Leia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 363-373: “A Lei e os Concertos”.

Mas, se o concerto abraâmico continha a promessa da redenção, por que se formou outro concerto no Sinai? No cativeiro, o povo em grande parte havia perdido o conhecimento de Deus e os princípios do concerto abraâmico...

“Deus os levou ao Sinai; manifestou Sua glória; deu-lhes Sua lei, com promessa de grandes bênçãos sob condição de obediência: ‘Se Me obedecerem fielmente e guardarem a Minha aliança... vocês serão para Mim um reino de sacerdotes e uma nação santa’ (Êx 19:5, 6, NVI). Os israelitas não compreendiam a pecaminosidade de seu coração, e que sem Cristo lhes era impossível guardar a lei de Deus; e prontamente entraram em concerto com Deus... No entanto, apenas algumas semanas se passaram antes que violassem sua aliança com Deus e se curvassem para adorar uma imagem esculpida. Não poderiam esperar o favor de Deus mediante uma aliança que tinham transgredido. Então, vendo sua índole pecaminosa e a necessidade de perdão, foram levados a sentir que necessitavam do Salvador revelado na aliança abraâmica e prefigurada nas ofertas sacrificais. Então, pela fé e amor, uniram-se a Deus como seu libertador do cativeiro do pecado. Estavam preparados para apreciar as bênçãos da nova aliança” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 371, 372).

Perguntas para reflexão
1. A sua caminhada com o Senhor tem as características da “antiga aliança” ou da “nova aliança”? Como você pode saber a diferença?
2. Em sua igreja local, quais são algumas das questões que estão causando tensão dentro do corpo de Cristo? Como estão sendo resolvidas? Embora você possa se considerar vítima de “perseguição”, como pode ter certeza de que não é o perseguidor? Consegue perceber a diferença entre as duas atitudes? (Mt 18:15-17).
3. Quantas vezes você fez promessas ao Senhor de que não faria isso ou aquilo, e acabou fazendo? Como esse triste fato o ajuda a entender o significado da graça?

Resumo: As histórias de Hagar, Ismael e os filhos de Israel no Sinai ilustram a loucura de tentar confiar em nossos próprios esforços para realizar o que Deus prometeu. Esse método de justiça própria é mencionado como antiga aliança. Mas a nova aliança da graça é eterna. Foi estabelecida primeiramente com Adão e Eva após o pecado, renovada com Abraão, e finalmente cumprida em Cristo.



domingo, 6 de novembro de 2011

Em defesa da Verdade - Parte I A Restauração da Verdade

          O dever de adorar a Deus está no fato de que Ele é o Criador. "Venham! Adoremos prostados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador" (Salmo 95:6). "Reconheçam que o Senhor é o nosso Deus. Ele nos fez e somos dEle" (Salmo 100:3).

          Em Apocalipse 14: 6-12Três anjos proclamam os juízos de Deus e a humanidade é chamada a adorar o Criador e a guardar os seus mandamentos: 

6 E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,
7 dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
8 Um segundo anjo o seguiu, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.
9 Seguiu-os ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão,
10 também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
11 A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, nem aquele que recebe o sinal do seu nome.
12 Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
(Apocalipse 14:6-12)

       Um desses mandamentos apresenta Deus como o Criador: " O sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus ..., porque, em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou" (Êxodo 20:10, 11., ARA). (ARA=Almeida Revizada e Atualizada).


O sábado, diz o Senhor, é "um sinal entre nós. Então vocês saberão que Eu sou o Senhor, o seu Deus" (Ezequiel 20:20).


          Se o sábado tivesse sido guardado por todos, o ser humano sempre teria sido dirigido a adorar o Criador.  Jamais teria existido idolátra, ateu ou cético. A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com Aquele que "fez os céus, a Terra, o mar e tudo o que neles há".
A mensagem que ordena os seres humanos a adorar a Deus e guardar os Seus mandamentos nos chama especialmente a que observemos o quarto mandamento, que trata do sábado (Veja Apocalipse 14:7, e verso 12 acima citado).


          A Restauração da Verdade - O Profeta Isaías assim predisse a obra de restauração do sábado, que seria realizada nos últimos dias:


Promessas àqueles que guardam o sábado do Senhor  Isaias 56


1 Assim diz o Senhor: Mantende a retidão, e fazei justiça; porque a minha salvação está prestes a vir, e a minha justiça a manifestar-se.
2 Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto: que se abstém de profanar o sábado, e guarda a sua mão de cometer o mal....


6 E aos estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para o servirem, e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o meu pacto,

7 sim, a esses os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos. (Isaías 56: 1.2,6,7).
           Essas palavras se aplicam à era cristã, como é visto pelo contexto (verso 8). Aqui está prefigurada a reunião dos não judeus pelo evangelho, quando os servos de Deus pregassem a todas as nações a mensagem das boas novas.
O Senhor ordena: "Guarde o mandamento com cuidado e sele a Lei entre os meus discípulos" (Isaías 8:16). O selo da lei Deus é encontrado no quarto mandamento. (Confira na tua Biblia):   Êxodo 20:1-20 e  
                                     
                              Os Dez Mandamentos  



1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.


8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.


9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.


12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
13 Não matarás.
14 Não adulterarás.
15 Não furtarás.
16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
18 Ora, todo o povo presenciava os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estremeceu e pôs-se de longe.
19 E disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos.
20 Respondeu Moisés ao povo: Não temais, porque Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis. Exôdo 20:1-20 e Deut.5:1-21.


         Somente este: "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar"  (Exôdo 20:Verso 8 ), entre todos os dez, apresenta tanto o nome quanto o título do Legislador. Quando o sábado foi mudado para o domingo, o selo foi retirado da lei. Os seguidores de Jesus são chamados a restabelecê-lo, exaltando o sábado como o memorial do Criador e sinal de Sua autoridade. Muitos cristãos argumentam que a ressurreição de Cristo tornou o domingo o dia de descanso. Mas Cristo e os apóstolos nunca atribuíram nenhuma honra a esse dia. Que razão pode ser dada para uma mudança que não está baseada na Bíblia?


          Os evangélicos reconhecem "que o Novo Testamento não apresenta um mandamento explícito para o domingo ou regras definidas para a sua  observância"  (George Elliot, The Abiding Sabbath, pg.184).
Eles dizem: "Até o tempo da morte de Cristo, nenhuma mudança havia sido feita no dia... E, pelo que se observa no relato bíblico, os apóstolos não deram nenhum mandamento explícito ordenando o abandono do sábado e a observância do primeiro dia da semana" (A.E. Waffle, The Lord´s Day, pg.186-187).


          Os católicos (A igreja) reconhecem que a mudança do sábado foi feita pela igreja e declaram que os protestantes (As igrejas Evangélicas), ao guardarem o domingo, estão reconhecendo seu poder. Um autor faz esta declaração:
"Enquanto durou a antiga lei, o sábado era o dia santificado.
Mas a igreja, instruída por Jesus Cristo e dirigida pelo Espírito de Deus, substituio o sábado pelo domingo. Assim, santificamos agora o primeiro dia, e não o sétimo, A palavra 'domingo' quer dizer, e agora, é, o dia do Senhor" (Catholic Catechism of Christian Religion).


          É dada a ordem: "Grite alto, não se contenha! Levante a voz como trombeta. Anuncie ao Meu povo a rebelião dele, e à comunidade de Jacó, os seus pecados" (Isaías 58:1)Aqueles que o Senhor designa como "Meu povo' devem ser reprovados por sua transgressão - e esse é um grupo de pessoas que imagina estar fazendo corretamente o serviço de Deus. Mas a repreensão solene do Senhor, que conheçe os corações, prova que eles estão desprezando os mandamentos divinos.


          O profeta apresenta nestas palavras a ordenança que tem estado esquecida: "Seu povo  reconstruirá as velhas ruínas e restaurará os alicerces antigos; você será chamado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias. Se você vigiar seus pés para não profanar o sábado e para não fazer o que bem quiser em Meu santo dia; se você chamar delícia o sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidade, então você terá no Senhor a sua alegria". (Isaías 58: 12-14).


          A lei de Deus foi feita em "ruínas" quando o sábado foi modificado. Chegou, porém, o tempo para que a ruína seja reparada. O Sábado foi guardado por Adão em sua pureza no Éden (Veja Gênesis  2:2,3); por Adão, depois de caído, mas arrependido, quando expulso de sua habitação. Foi guardado por todos os patriarcas, desde Abel até Noé, até Abraão e Jacó. Quando o Senhor libertou Israel, proclamou Sua lei à multidão.


Pesquisa e Textos extraído do Livro "A Grande Esperança" Capitulo 8, pgs. 70-73) Ellen G.White.