A Biblia Sagrada

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Assim diz o Senhor: Santifica-os na Verdade; a Tua Palavra (A Bíblia) é a Verdade. João 17:17

sábado, 31 de março de 2012

Os Manuscritos do Mar Morto



Uma das mais importantes descobertas da arqueologia ocorreu por acaso graças a um garoto beduíno que foi atrás de uma cabra desgarrada do rebanho, o nome do menino era Muhammed, apelidado como o Lobo. Isso aconteceu em 1947 num local onde teria existido uma tal de Cidade do Sal, segundo a Bíblia. Até então, após cinco décadas de explorações, os arqueólogos não tinham encontrado nada naquela região, a não ser evidências de que ali havia sido um forte do Império Romano. Mas aquele pedaço da antiga Palestina, próximo ao Mar Morto e atualmente localizado no Estado de Israel, escondia um tesouro arqueológico que ninguém imaginava.
         Região de Qumran no deserto da Judéia onde
     foram encontrados os Manuscritos do Mar Morto


Em onze das duas centenas de cavernas da região foram encontrados cerca de 15 mil fragmentos de aproximadamente 900 manuscritos, a maior parte deles hebreus. Entre eles havia textos bíblicos, como os livros do Antigo Testamento, narrativas até então desconhecidas sobre Noé e Abraão e relatos sobre a história e a cultura da Palestina no período que vai do século 3 antes de Cristo ao século 1 depois de Cristo. Os Manuscritos do Mar Morto, como foram chamados, trouxeram importantes informações sobre o Judaísmo, os primeiros anos do Cristianismo e a relação entre essas duas religiões.
Para se ter uma ideia da importância da descoberta dos pergaminhos, até o momento em que ela ocorreu, os mais antigos exemplares do Antigo Testamento eram da Idade Média. A invasão de Jerusalém pelo exército romano e a destruição do segundo Templo no ano de 70 depois de Cristo não poupou nenhum documento sobre o Judaísmo. Em relação ao Novo Testamento, a versão mais antiga que se conhecia era um trecho do Evangelho de São João, escrito em grego no ano de 125 depois de Cristo. Entre os pergaminhos descobertos na região do Mar Morto havia um fragmento do Antigo Testamento, mais especificamente do Livro de Samuel, cuja datação feita pelos cientistas indicou que ele foi escrito no ano de 225 antes de Cristo - portanto, treze séculos antes da mais antiga versão do Antigo Testamento então conhecida. Além disso, entre o material encontrado nos pergaminhos, havia textos contemporâneos à época em que Jesus Cristo teria vivido.
A descoberta dos pergaminhos do Mar Morto, como não poderia deixar de ser, alimentou a imaginação de várias pessoas sobre eventuais segredos religiosos que eles desvendariam. Um dos motivos para isso é que boa parte dos manuscritos trazem revelações sobre os essênios, uma misteriosa seita judaica sobre a qual se sabia muito pouco até a descoberta dos pergaminhos e que pode ter exercido grande influência sobre o Cristianismo. Essa e outras revelações transformaram os Manuscritos do Mar Morto em um dos mais cobiçados tesouros arqueológicos dos tempos modernos. 
Verifica-se que os manuscritos foram encontrados entre 1947 e 1956 , e foram na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro. Só alguns foram redigidos depois da morte de Jesus. A maior parte dos manuscritos do Mar Morto foram escritos com tinta sobre pele de carneiro.

A língua usada nos manuscritos é o aramaico, uma língua morta. No trabalho de tradução recorre-se ao computador, que dispensa o manuseio (e a consequente deterioração) das peças originais. As dificuldades são muitas. Para se formar um rolo é preciso juntar-se grande número de fragmentos, porque as "folhas" originais estão ressequidas e partidas
                   Vasos encontrados em Qumran

A crescente ansiedade dos estudiosos bíblico relaciona-se com a desejada prova da ligação de Jesus à Ordem dos Essênios, particularmente depois dos 13 anos, a identificação histórica de Jesus e a confirmação da dependência do Novo Testamento desses manuscritos. A sua divulgação tem sido dificultada por razões não exclusivamente técnicas.
O ano originalmente combinado para a divulgação do conteúdo dos manuscritos era 1970. Depois, os israelitas prometeram a sua publicação para 1997. As justificações para esta demora são essencialmente três:
1. Conteúdo espectacular para a fé judaico-cristã, abalando eventualmente as estruturas hierárquicas religiosas. O escritor americano Edmund Wilson fundamentava esta hipótese referindo a conhecida tentativa de minimizar a importância dos manuscritos.
2. Interesse das várias universidades (israelitas, francesas, americanas e inglesas) em monopolizar o estudo destes documentos.
3. Dificuldades financeiras.
Os Manuscritos do Mar Morto são agora internacionalmente reconhecido como leitura essencial na tentativa para compreender Jesus como um ser humano. Eles estão iluminando nossa compreensão de como e em que forma Jesus é diferente ou parecido ao Essênios. Nós temos muitos para ponderar; por exemplo; Jesus esteve ao não no Qumran dos Essênios vivendo no deserto de Judéia.
                   
A coleção é grande, bastando para provar a assertiva o fato que da Bíblia Hebraica foram encontrados restos de todos os livros com exceção única do livro de Ester. Segundo a sua natureza os manuscritos podem ser divididos em 4 espécies: os bíblicos, os apócrifos, comentários e os livros da comunidade - comunidade ou seita, pois não constituíam outra coisa os originais proprietários dos mesmos.
Depois de provada a autenticidade dos pergaminhos, a primeira questão focalizada foi a da sua época e... até hoje não chegaram a um acordo. Um pedaço de linho encontrado em uma cova foi submetido, pelo professor W. F. Libby, do Instituto para estudos Nucleares da Universidade de Chicago, ao método carbono 14, e a data estabelecida foi a do ano 33, com uma aproximação de 200 anos, quer dizer, um período situado entre o ano 187 AC e 233 de nossa Era.
Muito embora este resultado não estabelecesse uma data exata para os manuscritos, indicava entretanto um período histórico geral, que apoiado principalmente em Flávio José, historiador do primeiro século, e auxiliado por outros elementos, como o achado de moedas de diferentes períodos e o estudo do conteúdo dos próprios manuscritos, deram aos estudiosos do assunto maior possibilidade de bem situar o problema.
No total, são recuperados, em 11 grutas de Qumran, 11 manuscritos mais ou menos completos e milhares de fragmentos de mais de 800 manuscritos em pergaminho e papiro. Escritos em hebraico, aramaico e grego, cerca de 225 manuscritos são cópias de livros bíblicos, sendo o restante livros apócrifos.
Qumran, Khirbet Qumran, “ruína da mancha cinzenta”, é um sítio arqueológico localizado a uma milha da margem noroeste do Mar Morto, a 12 km de Jericó e a cerca de 22 quilômetros a leste de Jerusalém, em Israel.
Situado na fissura do Mar Morto entre dois barrancos profundos, em uma área onde atividades tectônicas são freqüentes e a precipitação média anual é muito baixa.
O meio ambiente atual é árduo e difícil para o cultivo; mas foi precisamente o clima árido e a inacessibilidade do local que contribuiu significativamente para preservação de estruturas e de materiais arqueológicos encontrados na região.
Nessa região há aproximadamente 330 dias de sol por ano e praticamente não há precipitações. O ar é tão seco e quente que a água das evaporações é seca imediatamente no ar, criando uma névoa e resultando em um cheiro de enxofre.
Qumran tornou-se célebre em 1947 com a descoberta de manuscritos antigos que ficaram conhecidos como os Manuscritos do Mar Morto.
Em 1947, os primeiros manuscritos foram encontrados em uma caverna às margens do Mar Morto por um jovem beduíno chamado Muhammed, o Lobo que cuidava de um rebanho de ovelhas. A notícia do achado espalhou-se rapidamente após a venda e aquisição dos primeiros manuscritos. De imediato a comunidade científica interessou-se pelo achado.
A “École Biblique et Archéologique Française de Jerusalém” desenvolveu pesquisas em Qumran e arredores desde o final da década de 40 até 1956. O chefe da equipe, no período de 1951 a 1956 foi o frei francês Roland Guérin de Vaux (1899-1971).
Aproximadamente 930 fragmentos de manuscritos hebraicos, aramaicos e gregos foram encontrados em onze cavernas em Qumran, datando de 250 a.C. ao século I da Era Cristã.
A historicidade dos evangelhos: O primeiro Evangelho a ser escrito teria sido o de Marcos, por volta do ano 42 d.C., quando ainda estavam vivas as testemunhas oculares dos eventos ali narrados. Logo em seguida, e antes do ano 50, foi escrito o Evangelho de Mateus, com um texto um pouco mais longo que o de Marcos. Pelo ano 62 d.C., o mais tardar, Lucas escreve a sua díade: o Evangelho e os Atos dos Apóstolos, talvez em defesa de Paulo que estava preso em Roma. Alguns acreditam que antes mesmo dos anos 70, João teria escrito o seu Evangelho, que contém uma elaboração teológica muito maior que os outros. 

A questão central está em que com estas recentes descobertas, podemos com muita segurança, ao menos para os sinóticos, colocar a data de composição dos Evangelhos para bem antes do ano 70, quando ainda estavam vivas as testemunhas oculares dos eventos dos quais Jesus Cristo participou. Muitos da Escola das Formas achavam que a descrição da destruição de Jerusalém predita por Jesus no Evangelho de Mateus, fora ali colocada porque a comunidade que teria escrito o Evangelho também havia presenciado a destruição, e não porque Jesus tivesse a capacidade de prever tal acontecimento. Ora, isto se devia a uma deturpação a quanto ao que é histórico no Evangelho. Hoje em dia esta hipótese não se sustenta mais: Jesus tinha, sim, a capacidade de prever o que aconteceria no futuro, e a queda de Jerusalém foi prevista por Ele e documentada no Evangelho de Mateus, antes que o fato acontecesse.
Não Confunda:
NAG HAMMAD, Ano de 1945 - Nome da localidade onde foram descoberto textos dos evangelhos apócrifos de origem GNÓSTICA, Foi encontrado acidentalmente por um pastor beduíno.
MAR MORTO, Ano de 1947 - Nome da localidade onde foram encontrados textos dos evangelhos apócrifos de origem essênia, Foi encontrado acidentalmente por um menino (Muhammed) pastor beduíno.
As historia são cheia de coincidências , por isso muitos fazem confusão
O evangelho de SÃO TOME (existe muitos textos de Tomé, exemplo, atos de Tomé, Apocalipse de Tomé , mas só um é o Evangelho do apóstolo São Tomé) Foi encontrado em Nag Hammand. Ele descreve um Jesus Místico e esotérico, Misticismo é característica do Gnosticismo!
Os textos do Mar Morto, são alguns místicos, afinal essênios eram místicos, porem para surpresa de toda as igreja cristão, foram encontrados textos autênticos, igual os da Bíblia, Depois dos testes em laboratório, chegaram a conclusão que a Bíblia "entre aspas", foi Copiada destes texto, pois a copia da Bíblia em poder da Igreja é mais nova do que a encontrada no Morto. (muito mais antiga, portanto mais próxima ao original - senão seria o proprio original da biblia)
A Igreja Católica reconhece alguns textos como sendo autêntico
A Igreja Evangélica também reconhece o achado do Mar morto
A Igreja Judaica reconhece alguns textos como pertencentes a Torá(Bíblia deles)
Sem dúvida nenhuma é um achado valioso para várias Igrejas.

Já em Nag Hammad, Nada se aproveita para os Católicos , evangélicos e Judeus, pois são textos Místicos,
Porém foi em NAG HAMMAND que foi encontrado o Evangelho de São Tomé


Confira o Filme Stgmata, ele fala sobre esta descoberta.

     Caverna 4 onde foram encontrados alguns dos Manuscritos

             
          Quem escreveu os Manuscritos do Mar Morto


As evidências arqueológicas encontradas nas grutas indicam que alguns manuscritos estavam organizados como que se pertencessem a alguma biblioteca comunitária, enquanto outros pareciam ter sido depositado às pressas, como que escondidos para não serem destruídos provavelmente de uma ataque dos romanos que iam em direção a Jerusalém. O fato de objetos e utensílios cotidianos terem sido encontrados junto com alguns manuscritos indicou que a região foi durante algum tempo ocupada por algum povo ou seita. O mais provável é que aquele pedaço entre Qumran e o Mar Morto tenha sido de fato o lar dos essênios e que os manuscritos tenham sido produzidos por eles. Mas há estudiosos que defendem a tese de que alguns pergaminhos eram de fora da comunidade essênia e que talvez pertencessem à biblioteca do Templo de Jerusalém. Eles teriam sido mandados para as grutas de Qumram para serem escondidos do Império Romano. Os textos foram escritos em hebraico, aramaico e grego



                              Misteriosos essênios
Os essênios eram membros de uma seita que seguia as leis de Moisés, como o sabá e o ritual da purificação, mas sua doutrina tinha muitas semelhanças com o que viria a ser o Cristianismo. Estima-se que a ordem religiosa dos essênios reuniu cerca de quatro mil membros enquanto existiu, provavelmente entre o século 2 antes de Cristo e o século 1 depois de Cristo. A ordem não admitia mulheres e vivia sob um regime monástico. Seus integrantes trajavam hábitos brancos, conheciam astrologia, estudavam os efeitos de ervas medicinais e eram celibatários. 
Até a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto não se tinha certeza de sua existência, afinal eles não eram mencionados nem no Antigo nem no Novo Testamento. Mas com os pergaminhos encontrados nas cavernas próximas às ruínas de Qumran foi possível descobrir que os essênios não só existiram de fato, como também formaram uma comunidade naquela região. 
Eles acreditavam na imortalidade, na punição divina para quem pecasse e na vinda de um messias, negavam a ressurreição do corpo, não eram adeptos da veneração em templos e não participavam da vida pública. Os essênios surgiram provavelmente como uma seita para lutar contra o domínio grego de Jerusalém ocorrido no século 2 antes de Cristo e eles se autodenominavam como Filhos da Luz, Guardiões do Testamento e Filhos de Sadoc (sacerdote do primeiro Templo de Jerusalém). 
Nos tempos da dominação da Palestina pelo Império Romano, tudo indica que os essênios participaram das lutas contra os romanos. Fanáticos religiosos, eles eram radicais e, segundo o que revelaram os Manuscritos do Mar Morto, pregavam coisas muito similares ao que o Cristianismo prega. No entanto, ainda restam muitos mistérios a respeito dos essênios inclusive sobre o real nome da seita, já que "essênio" foi uma denominação dada a eles por Plínio, o Velho, historiador e oficial do Império Romano.
Nos Manuscritos esse termo não aparece e em alguns dos vasos onde foram encontrados os pergaminhos aparece a palavra hebraica "yahad", que ao que tudo indica era como a comunidade dos "essênios" se auto-intitulava.
                      O que está escrito nos Manuscritos



Um dos principais textos dos Manuscritos do Mar Morto
é o livro do profeta Isaías
Os Manuscritos do Mar Morto contêm boa parte do texto do Antigo Testamento, com exceção dos livros de Ester e Neemias. Mas os pergaminhos não são só sobre religião. Há uma boa parte do material composta por textos judaicos não-bíblicos. Um dos problemas é que essa separação é feita com base na tradição judaico-cristã, no entanto, não há ainda como saber quais desses textos eram considerados sagrados pelo comunidade de Qumran, até por que os textos não-bíblicos contêm muitas referências ao Antigo Testamento. Há aqueles também que são claramente relativos à seita que ali vivia, como o Manuscrito da Guerra que mostra como deverá se conduzida a guerra santa da seita. A partir do uso de datação radiocarbônica os peritos conseguiram identificar as idades dos manuscritos, o que permite afirmar que eles foram escritos entre o século 3 antes de Cristo e o século 1 depois de Cristo. Isso provou que a comunidade de Qumran tinha suas raízes na cultura judaica e não no Cristianismo. Encontrar a data aproximada em que os Manuscritos foram produzidos serviu também para mostrar como o Antigo Testamento foi fielmente reproduzido durante séculos pelos escribas judeus, sem deturpações. Além disso, entre os textos mais interessantes estão os que supostamente tratam sobre a doutrina e as regras da seita dos essênios e interpretações e comentários feitos sobre as narrativas do Antigo Testamento.  
 Um dos principais textos é o livro do profeta Isaías



Uma das especulações que surgiram com a descoberta dos Manuscritos foi que eles revelariam fatos novos e surpreendentes sobre a vida de Jesus Cristo. Embora alguns textos sejam contemporâneos a ele, não há nos Manuscritos encontrados nenhuma menção a fatos do Novo Testamento nem à figura histórica de Jesus. Uma das explicações para isso é que naqueles tempos Jesus e seus seguidores não passavam de uma das inúmeras seitas que habitavam a região da Palestina. Além das seitas dos cristãos e dos essênios, havia também as dos fariseus, betusianos, zelotas, ariseus, hassidim, sicários e saduceus.
Mas os Manuscritos mostraram que cristão e essênios tinham muitas similaridades. Ambas eram seitas radicais, as reuniões tanto de um grupo como do outro terminavam em ceias com pão e vinho e os essênios, assim como os cristão, também acreditavam na vinda de um messias. Os estudiosos apontam outras coincidências entre ambas as seitas, que vão de regras de vida comunitária à condenação dos fariseus, por tolerarem os romanos, o que faz partes do Novo Testamento parecerem fortemente influenciadas pelos Manuscritos descobertos em Qumran.
No fim, os pergaminhos ajudaram a compreender um período essencial da história das grandes religiões monoteístas. Mas antes de chegar a isso, a atitude do governo jordaniano e depois do israelense de manter o acesso aos Manuscritos restrito a grupos de pesquisadores por eles selecionados tornou-se um escândalo. A demora desses grupos em traduzir e revelar o que continham os Manuscritos e a proibição de que outros pesquisadores tivessem acesso ao material alimentaram várias teorias conspiratórias, que imaginavam os Manuscritos como fontes de revelações que abalariam as grandes religiões. Essa situação mudou quando em 1991, a Biblioteca Huntington, na Califórnia (EUA), disponibilizou imagens de todos os manuscritos que não tinham sido publicados ainda, a partir de um microfilme enviado por Israel para ser guardado na biblioteca como medida de segurança.



Fontes de Pesquisas e Imagens : Conselho de Antiguidades de Israel / Internet Wikipédia, a Enciclopédia livre./Site How Stuff Works (Como tudo funciona) por Silvio Anaz/ Curiosidades Gerais  sobre os rolos do Mar Morto... por Mateus Fornazari. Responsável pelos sites Sobrenatural Documentarios.Org.

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