A Biblia Sagrada

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Assim diz o Senhor: Santifica-os na Verdade; a Tua Palavra (A Bíblia) é a Verdade. João 17:17

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A Origem da Escrita Bíblica

       A Origem da Escrita  -  Os primeiros homens não sabiam escrever e isso nem era necessário. Como viviam muito e possuíam uma capacidade mental muito grande, coseguiam passar suas informações de viva voz para varias gerações de seus descendentes. Todavia, com a diminuição do tempo de vida e o enfraquecimento de memória, surgiu a necessidade de se efetuarem registros que fossem preservados para a posteridade.
       
    Podemos dizer que a escrita, desde os seus primórdios, passou por três fases distintas. A escrita primitiva se chamava pictogrâmica. Consistia em figuras que representavam objetos. Assim, o desenho de mão representava uma mão mesmo, o de uma flecha, uma flecha. Com o correr do tempo houve uma evolução e as figuras passaram a representar idéias. Agora, o desenho de uma mão representava a idéia de agarrar e a figura de uma flecha, a idéia de caçar. Neste estágio a escrita é chamada de Ideogrâmica. Os sinais de trânsito, usados na atualidade em todo mundo, são bons exemplos de escrita ideogrâmica. Numa terceira etapa apareceu a escrita Fonogrâmica, onde os traçados representavam sons ou fonemas.
        A escrita mais antiga  que se conhece é a da Suméria, situada  na região da Mesopotâmia. Possui cerca de 5500 anos e fazia uso de quase 20000 sinais. Na antiguidade, os povos que mais se destacaram no desenvolvimento da escrita, foram os egípcios e os babilônios. A escrita egípcia antiga era  formada de figuras que representavam objetos e idéias e que são conhecidas como hieróglifos. Já a escrita babilônica é chamada de cuneiforme porque consistia em desenhos na forma de pequenas cunhas, gravadas em baixo relevo, em pedra ou argila. As cunhas representam idéias ou palavras ou silabas, dependendo do contexto onde aparecem.

                 Os Hieróglifos e a Pedra de Roseta

       No Egito há milhares e milhares de desenhos e pinturas espalhados em documentos, objetos de cerâmica e nas paredes e muros de palácios, templos, pirâmides e outras antigas construções. Até por volta de 1800 ninguém sabia o que eles significavam. Em 1799, quando o exército de Napoleão invadiu o Egito, descobriram uma pedra de granito preto que media 115 X 66 X 28 cm. Como o local onde se encontrava chamava-se Roseta, ela ficou conhecida como Pedra Roseta. Em uma de suas faces, que fora polida, encontravam-se três tipos de escrita. A parte superior da pedra estava escrita em hieróglifo, a parte central em demótico, e a parte inferior em grego. A pedra foi retirada do local e alguns anos mais tarde foi parar no museu Britânico.

       O que estava escrito em grego foi lido sem dificuldade. Em suma, ela contava que em 195a.C.  os sacerdotes do Egito mandaram escrever naquela pedra sua gratidão ao rei  Ptolmeu Epifanes que lhes havia perdoado os impostos e concedido diversos outros favores. Depois de lida essa narrativa, concluiram que as outras duas inscrições contavam a mesma história, pois era comum, na antiguidade, escrever um relato em mais de uma língua (ver, como exemplo, a inscrição sobre a cruz de Jesus, no livro de S. João.
Onde assim diz a palavra de Deus:

" Pilatos escreveu também um título, e o colocou no cimo da cruz; o que estava escrito era: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
Muitos judeus leram este título, porque o lugar em que Jesus fora crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego."  (João 19:19-20)

     Contudo, as duas inscrições restantes permaneciam como um desafio aos sábios. Alguns anos mais tarde conseguiram ler o demótico, que era a escrita egípcia à época em que mandaram erigir a pedra. Contava, realmente a mesma história que o escrito grego. Agora, ainda faltava decifrar a escrita mais antiga e importante, aquela que empregava os heróglifos. Muitos homens se empenharam nessa tarefa mas pouco conseguiram. Finalmente, em 1818, o Francês Jean Fracois Champollion, conseguiu não apenas decifrá-la, como também preparar uma gramática e um dicionário egípcio. A partir de então puderam ler os hieróglifos e conhecer a milenar história do Egito.  (Ver figuras abaixo)Vale lembrar que há registros egípcios que são milhares de anos mais antigo que a própria Bíblia e que a literatura do Egito confirma muitas informações históricas relatadas no Antigo Testamento.
 




 
(Textos e Pesquisas extraido do livro Introdução Geral à Bíblia) do Dr. Edmilson dos Reis. Membro da comissão executiva da Associação de Seminários Teológicos Evangélicos (ASTES) Professor de Teologia e coordenador acadêmico do Seminário Adventista Latino Americano de Teologia (SALT).
Imagens : Google.










 

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